Faltam o Senna e o Schumacher

O blog agradece a todos os responderam às entrevistas. Não só porque é uma forma de trocar pontos de vista que não se tenham comentado no calor do “post-race” e já com um pouco de reflexão, mas também pela função de arquivo que vão constituir para o futuro.

Entre os pilotos que ainda não responderam, as ausências mais notadas (segundo o critério da velocidade em pista, que não tem de ser o mais válido) estão as dos pilotos que ocuparam a primeira linha da grelha: a Bea e o Durão.

Esperamos que ainda possam responder, visto terem sido players fundamentais na luta pelos lugares da frente. Esta corrida de Almeirim fez lembrar um pouco aquele que este blog considera ter sido o melhor Grande Prémio da década de 90:



o GP Brasil 1994.


Nessa tarde, e tal como no sábado de Almeirim, um jovem e recém-chegado piloto (Schumacher) bateu o pé ao piloto consagrado e no pico da forma (Senna), que acabou por cometer um erro a poucas voltas do fim na ânsia de alcançar o jovem. A diferença, claro, é que na F1 a Bea não fez a pole position e só chegou à liderança depois do primeiro reabastecimento, e o Durão desistiu mesmo e não retomou a corrida. Além, claro, que Damon Hill não é nenhum Rujorian e perdeu 1 volta para os dois líderes - que nesse dia mostraram aquilo que seriam capazes de fazer nesse 94 e certamente no ano seguinte: voltas de avanço a toda a concorrência e em 2 carros diferentes, algo ainda mais impressionante e terrível que a McLaren-Honda de 1988-89.

Ficamos com um vídeo desse mítico GP, nas voltas finais em que o Durão não desiste de dar luta à Bea antes de ir um pouco além do limite (e onde se vê ambos os líderes a dobrar o 3º classificado.)