sábado, 2 de abril de 2016

Leiria 1: Figueiredo assume recorde de vitórias

Foto de família
Na terceira corrida de 2016, disputada em Leiria, Paulo Figueiredo assumiu sozinho o recorde de vitórias no Troféu Pedro Chaves, passando a ter 7 contra as 6 de João Rodrigues, depois de uma corrida onde muito cedo se assumiu como o previsível vencedor.

A previsão de chuva que foi sendo sucessivamente adiada ao longo do dia, iniciando-se os treinos com piso totalmente seco. Nelson Soares foi a estreia nesta temporada 2016, não se registando desta vez nenhuma estreia absoluta em termos de histórico do TPC. Foi utilizada a versão "B" tradicional, não tendo sido possível utilizar a D.

Na qualificação, alguns pilotos sofreram problemas relativos ao equilíbrio das suas máquinas. Um dos casos foi o do campeão e até hoje líder do campeonato, Mário Alemão, cuja troca de kart não surtiu efeitos, quedando-se apenas pelo 13º lugar, muito abaixo do que lhe tem sido habitual. Manuel Guerra surpreendeu a Vírus e conquistou a primeira pole position do seu palmarés

Na largada, não ocorreram incidentes de maior. Na frente, Paulo Figueiredo não demorou a assumir a liderança, enquanto mais atrás a Bea saltou do 8º para o 6º e rapidamente se desembaraçou do 5º, Reinold Vrielink, partindo em perseguição de Luís Tereso e Humberto Alves. No fundo do pelotão, Mário Alemão ganhava posições tentando contrariar o infortúnio que o atingiu.

Na primeira metade da corrida formaram-se os vários pelotões que se mantiveram sensivelmente até final. Na frente, Manuel Guerra não dava descanso a Paulo Figueiredo. Alguns segundos atrás, Luís Tereso e Humberto Alves eram perseguidos por Bea, que dava sinais de estar mais rápida e poder chegar ao 3º posto. Depois, Pedro Bragança liderava um comboio onde pontificavam Fernando Borges, Reinold Vrielink e Jorge Gaspar. Um pouco mais atrás verificava-se uma luta muito apertada com Paulo Ribeiro, Pedro Caetano e Diogo Alves. Mário Alemão, sofrendo de falta de potência, afundava-se na penúltima posição.

Manuel Guerra acabou por perder o contacto com o hepta-vencedor (temos que inventar títulos e sinónimos para não estarmos sempre a repetir a mesma coisa), enquanto Bea Figueiredo, depois de chegar ao 4º e cair para 5º, acabou por subir ao 3º posto a cerca de 10 voltas do fim. A partir desse instante, começou imediatamente a descolar dos seus dois rivais e demonstrou que só um incidente lhe tiraria o pódio.

A 6 minutos do final, a chuva começou a cair com um mínimo de intensidade; suficiente para tornar a pista húmida fora da trajectória, mas não para altera o curso dos acontecimentos. A Bea, que "rezara" para piso seco depois dos problemas no Bombarral, mostrou-se muito sólida na parte final e aumentou um pouco mais a distância para o 4º classificado.

Perto do final da prova, o empenho de Mário Alemão na luta com António Gaspar pela 14ª posição impediu de se aperceber que se preparava para ser dobrado por Paulo Figueiredo. Uma nota final desoladora para o campeão em título, que certamente esperava muito mais da máquina que lhe coubesse em sorte.

Na última volta, Humberto Alves fez um pião que acabou por atirá-lo para o 6º lugar, oferecendo o 5º a Fernando Borges, que foi o "vencedor" da luta no terceiro pelotão.

Logo que foi dada a bandeirada de xadrez, a chuva começou a cair com mais intensidade. Por 5 minutos, a história poderia ter sido diferente!...

Nos próximos dias teremos os vídeos, a publicação dos resultados completos (que serão colocados também no Facebook) e algumas curiosidades estatísticas. Como por exemplo o sucesso "extra" de Reinold Vrielink, na corrida desta tarde, para a estatística de classificações nos Dez Primeiros (Top-Ten).