segunda-feira, 11 de julho de 2016

Éder, a selecção e o TPC

Enquanto o país vive um ambiente de feriado, aqui no Troféu Pedro Chaves queremos destacar o papel de Éder na vitória do futebol.

Quando lançámos este troféu em 2007, decidimos homenagear o Pedro Matos Chaves porque ele simbolizava - relativamente à sua passagem pela Fórmula 1 - o espírito dos guerreiros que lutam sem recursos mas com paixão pelo desporto, isto é, o nosso próprio espírito. Ele era também o "underdog", aquele que ninguém esperaria que se viesse a evidenciar ou a vencer, mas que ainda assim não desistiria.
O Pedro Matos Chaves não venceu na Fórmula 1, mas foi um vencedor, à sua maneira. Ele continuou a demonstrar o seu talento a nível internacional e as vitórias no Campeonato Nacional de Ralis vieram fazer-lhe justiça.

É desta forma que nos sentimos representados pelo Éder. Sem desprimor para as outras modalidades, que conseguiram resultados incríveis este fim-de-semana; mas o certo é que Ana Dulce Félix, Jésica Augusto e Rui Costa já não são "underdogs". São atletas com provas dadas e que mereceriam muito mais do nosso reconhecimento. Da mesma forma, de Cristiano Ronaldo quase "exigimos" que apareça e resolva; afinal, ele é o melhor do mundo.

Do Éder, não esperávamos nada. Esperávamos que os defesas adversários chutassem contra ele e fosse auto-golo. Fizemos estas e outras piadas, muitas piadas, todos nós. Mas quando chegou o momento, o "underdog" acreditou, superou-se a si mesmo e venceu. Porque a vitória não é sempre dos melhores no ranking, nem dos que acabam por ser os melhores marcadores dos torneios; a vitória é mesmo dos que são melhores no campo, mesmo quando pouco se esperava deles.

Parabéns, Éder, e parabéns a todos!