sexta-feira, 6 de maio de 2011

XVI GP - Entrevista com I. Paulino

Como descreve a evolução da pista durante os 45 minutos de prova?
Muito interessante e uma experiência única. Infelizmente não me adaptei tão depressa como os meus adversários mais directos, e a prova disso é que só depois do Daniel Ferreira me passar é que percebi que estava a fazer mal várias trajectórias, nomeadamente na última curva, na primeira, e no Gancho.

Como descreve a largada e a primeira volta?
Foi muito razoável; o pessoal tinha noção do perigo e não abusou da sorte. Foi pena não ter tentado passar logo o Daniel, que arrancou bastante mal. Mas não foi isso que fez a diferença, pois o piso estava ainda muito molhado e passadas umas voltas já estava em segundo.




Chegou a pensar que podia vencer?
Quando cheguei a segundo, o Capela estava muito longe e pensei que fosse impossível alcançá-lo. Depois comecei a acreditar quando ele começou a perder mais e mais terreno. Mesmo depois do Daniel me passar, continuei a acreditar porque pude corrigir a minha trajectória, "seguir" o Daniel  e assistir de camarote à luta entre eles pela primeira posição. Pensava que podia até beneficiar de um erro deles, ou pelo menos da luta deles.

Depois veio aquela manobra que comprometeu as suas aspirações. Achou mesmo que podia passar por dentro?
Foi quando me preparava para passar o Daniel e o Capela que o Santos e o Ribeiro se puseram do lado de dentro. Quando chegámos ao gancho à directa da Recta Oposta, pensei sinceramente que tinha aderência para curvar, tanto mais que a pista estava já muito seca e travei cedo. A ideia não era sair em primeiro da curva, mas tão só curvar lado a lado com eles. Mesmo que não tivesse tracção à saída devido à humidade, pelo menos talvez pudesse passar 1 ou 2 na travagem para a esquerda seguinte, ou mesmo ter uma trajectória melhor para o Gancho. Infelizmente calculei mal e acabei por tocar no Santos, que não teve qualquer responsabilidade no incidente, como é óbvio.

Como foi a luta na parte final da corrida?
Interessante. Via os 5 primeiros muito juntos à minha frente e nunca desisti de acreditar, pois podia voltar a haver toques. E afinal consegui passar o Mário e por muito pouco não passei o Capela. Isso foi o mais aborrecido, pois foi mais 1 pontos que ele me ganhou para o campeonato, depois dos 4 no Bombarral.

Parabéns pela liderança da 150 SARIP! Acha que a ausência do director desportivo prejudicou o moral da equipa? Quais as perspectivas para o campeonato?
Obrigado. A ausência não prejudicou porque sabemos que ele está sempre connosco e, como já foi referido,  um director desportivo não precisa de saber o que passa no terreno para ser director. Essas perguntas do campeonato são uma parvoíce, quando é que o blog deixa de as fazer?

E no campeonato de pilotos, temos candidato ao título?
Mas que raio de palermice, pá!

2 comentários:

Pedro Ferraz disse...

Sim Sr. já somos notícia no jornal das Caldas:

http://www.jornaldascaldas.com/index.php/2011/05/05/karting-2/

Anódino disse...

Lol, cheira-me a intervenção da 5ª Coluna do TPC...

Já é a segunda!