Ah, que pena. O sobrinho de Ayrton Senna fez uma primeira época digna do espírito amador da Coloni e de Pedro Chaves. Não fomos ver as contas, mas agora deve ser preciso mais dinheiro em patrocínios agora que em 1991 para correr na pior equipa. E Bruno deu o seu melhor. Agora não há pré-qualificações e, embora nem sempre fosse o mais rápido da Hispania Racing Team, estava lá sempre a dar o seu melhor - que foi ser 15º.
Mas Bruno não quis continuar este caminho. Desistiu da Hispania e preferiu ser 3º piloto da Renault (não sei bem se é Lotus se não). A continuar assim, pode-lhe calhar como o Alonso, que fez o mesmíssimo percurso na Renault há uma década atrás, e vir a ser piloto principal. Nós aqui admiramos o Bruno. Ele começou nos karts com 16 ou 17 anos (quando o tio começou com 5) e falta-lhe o talento, para além da pressão do nome. Mas não desistas, Bruno. Mesmo os menos dotados de talento, se forem perseverantes e tenazes, podem chegar lá - e o melhor exemplo é o de Damon Hill, que chegou a campeão e venceu uma corrida sem ser com a Williams. Bruno, amigo, o TPC está contigo!
1 comentário:
E o Panis que ganhou o GP do Mónaco? E a quantidade de anos que o Coulthard foi candidato ao título? E o Eddie Irvine que foi vice-campeão? E o Villeneuve que foi mesmo campeão? A falta de talento não é impeditivo para ninguém! Haja dinheiro, que poderá manter-se nas provas...
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