segunda-feira, 14 de setembro de 2015

XLIII GP, análise (4): Vírus Kart chega aos 500 pontos

Já se sabe que os pilotos da Vírus são sempre candidatos ao pódio. Se demoraram mais que o esperado para conseguir a 1ª dobradinha, estão agora a tirar a barriga da miséria. Nunca nenhuma equipa tinha conseguido 2 dobradinhas, e com esta a Virus já somou 516 pontos, ultrapassando assim a barreira dos 500. O Paulo e a Bea estão num momento de forma excepcional e são uma séria aposta para ambos os campeonatos, sendo que qualquer um deles tem ainda fortes hipóteses para o campeonato de Pilotos! Em Almeirim foi porém notório que a Bea teve um "gap" de 0,3 a 0,4s por volta em relação ao pai, que se manteve entre os treinos e a corrida. Serviu para desalojar Alemão do 2º, mas foi insuficiente para se aproximar do Paulo.

Duas notas:
- Ao início da prova, três equipas lideravam a estatística geral de pódios: Vírus, KXT e 150 SARIP, com 14 cada. Esta dobradinha colocou a Vírus na liderança isolada deste "ranking", com 16 contra os 15 da KXT. Claramente era necessário o J. Rodrigues de 2009 para inverter esta situação.

- Paulo Figueiredo precisa de vencer a prova de Leiria e esperar que Mário Alemão termine abaixo do 5º lugar para se sagrar campeão. É um cenário evidentemente possível, se bem que difícil, tendo em conta a regularidade que o "KXT" tem demonstrando. Em todo o caso, ao contrário do que se possa pensar, o facto de a Vírus não ter ordens de equipa é determinante para esta situação.
Paulo terminou a prova de Palmela na segunda posição, atrás de Bea. Se tivesse vencido, esses 4 pontos extra obrigariam a que Alemão terminasse na 2ª posição em Leiria! E raciocínio semelhante se aplica, claro, à própria Bea. Se vencer em Leiria, precisará que Alemão fique abaixo do 6º lugar (e Borges abaixo do 2º) para ser campeã.
É de louvar o espírito de competição livre da Vírus Kart que vai contribuir para uma decisão do título muito animada!

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