O estreante Armando de Lacerda (nº 11) e o super-experiente Paulo Ribeiro (nº 6) |
Por vezes surge a ideia de que a convivência com pilotos com a "tarimba" e a experiência, por exemplo, da Vírus Kart, desmotiva os "rookies", que sentem vir a ser impossível alcançar semelhantes performances. Afinal, em Almeirim a diferença entre a VMR de Paulo Figueiredo e a mais lenta foi de 3,7 segundos. No caso da Vírus, é voz corrente que o Paulo e a Bia, capazes e com a garra de participar em longas provas de resistência, podem fazer mais quilómetros num fim de semana do que vários pilotos do TPC num ano inteiro. Como será possível batê-los em pista?
Por outro lado, na Organização do TPC acreditamos que o caminho passa sempre por esta convivência e por esta liberdade. O mais importante é a experiência, a diversão, o convívio e o facto de todos podermos aprender uns com os outros. No caso do estreante Pedro São Bento, tratou-se também de acompanhar o seu filho Pedro Diogo, que já havia efectuado algumas corridas no TPC - o que significa que houve dois conjuntos pai-filho nesta prova, ainda que a família São Bento não tenha formalizado a inscrição no campeonato de Equipas.
Não há prémios monetários nem super-carreiras desportivas à vista; apenas o prazer único deste desporto. Poder contar com pilotos com a experiência da Vírus só enriquece o plantel do TPC, pois dá óptimos pontos de referência e uma garantia de fair-play; o mesmo acontece acontece com a presença dos pilotos menos experientes ou preparados, pois garante que nas nossas corridas há sempre um adversário à nossa altura.
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