quarta-feira, 1 de junho de 2011

Influência da nova regra na tabela do campeonato

Para ajudar a esclarecer o campeonato de pilotos e as suas duas tabelas, impõe-se uma curta análise aos resultados intercalares.
Embora pareça que os 2 pilotos (D. Ferreira e Capela) que descartam menos pontos estão a ser favorecidos por esse motivo, não é disso que se trata. Na verdade, isso só acontece porque estes pilotos (que já faltaram a uma corrida) são aqueles que obtiveram os melhores resultados.

Com 3 corridas disputadas e tendo que descartar 1 resultado, o máximo de pontos que se pode "contabilizar" é 50 (= 2 vitórias). Se alguém tivesse vencido 3 corridas, mesmo assim só "contariam" 50 pontos (nesta fase). Ora sucede que D. Ferreira tem 46, o que é a segunda melhor combinação possível (1º + 2º lugar).

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É evidente que a "liderança" de D. Ferreira é meramente "contabilística", pois de facto é P. Ribeiro que tem mais pontos, mas na verdade, se D. Ferreira não faltar a mais nenhum GP, são os outros pilotos que têm de tentar reduzir a desvantagem para ele.
Se faltar outra vez, um segundo resultado a zero pontos já seria contabilizado e as suas hipóteses tornar-se-iam mais reduzidas.
O mesmo sucede com T. Capela.


Temos assim que o facto de os 2 pilotos que lideram "contabilisticamente" terem menos pontos que 4 dos seus adversários directos e já estarem a descartar resultados a zero, vem ajudar a equilibrar a frente do campeonato. Se Ferreira estivesse, por exemplo, a descartar 21 pontos de outro segundo lugar, teria uma liderança muito mais destacada do que a que tem (podendo vir a descartar um qualquer 13º lugar ou uma primeira ausência).
(Como é público, esta regra será avaliada e poderá ser revista no final da presente temporada.)

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