Qualifying report - nova experiência à chuva

Depois de uma corrida em que começou a chover durante os treinos e a pista se manteve molhada até ao fim; e outra corrida em que choveu de início a fim; e depois de uma semana bastante chuvosa, havia alguma apreensão durante o dia de Sábado. Visitas ao sites de previsão meteorológica, telefonemas para pilotos mais próximos da pista, de tudo valeu. Pingava quando os pilotos se fizeram à pista, mas havia algum sol.

no pitlane, antes dos treinos

Incrivelmente, S. Pedro fez as coisas a contento de todos: castigou aqueles que não queriam chover, ao obrigá-los a desenvencilharem-se nos treinos; mas poupou-os, dando-lhes uma corrida com piso completamente seco.


Foi inacreditável como uma simples sessão de treinos de 15 minutos começou com piso seco, molhou o suficiente para vários pilotos irem à valeta, e voltar a secar completamente. Voltará isso a acontecer alguma vez no Troféu Pedro Chaves? Para além de – tal como em Leiria – os pilotos terem de lidar com uma pista que se torna escorregadia, aqui houve o desafio extra de perceber quando é que a pista estava a secar, o que começou a acontecer sensivelmente a 3 ou 4 minutos do final, e abandonar a trajectória de chuva para voltar à trajectória normal, que já “agarrava” outra vez.

Não é a largada; é mesmo tráfego difícil, durante os treinos.

Contudo, como a pista secou totalmente, a chave para uma boa qualificação esteve em conseguir que a última volta antes do final dos treinos fosse limpa. Apenas três pilotos não fizeram o melhor tempo na sua última volta; Alemão foi um deles, ele que detinha a pole provisória – mas acabou destronado pelo colega de equipa Rodrigues. Já Hugo Rebelo e L. Bajouco não conseguiram bons tempos na sua última volta.