sábado, 20 de março de 2010
X GP - a entrevista de Mário Alemão
Qual a sua opinião geral da corrida?
Diria que foi uma corrida emocionante. A qualificação colocou-me junto dos da frente, e pelo lado interior da pista – a meu ver o melhor lado dado as condições atmosférica. Um bom arranque levou-me a rodar na 3ª posição, mas o acumular de pequenas distracções (ou falta de experiência) puxou-me para a 2ª metade do pelotão. A partir dai vi-me obrigado a correr pela regularidade e segurança, em vez de lutar pela rapidez e acumular erros. Resultado foi razoável mas sinto-me agora capaz de lutar numa corrida à chuva.
Que comparação faz com a corrida de Leiria?
Corridas diferentes. Em Leiria, a chuva proporcionou a 1ª experiência de corrida à chuva para muitos dos participantes, numa pista que possui claramente um péssimo escoamento de água. Na Batalha, já todos os participantes sabiam para o que iam e que por isso se precaveram (refiro-me psicologicamente, mas também com factos especiais, impermeáveis, etc) além de que a pista possui inúmeros releves úteis para o escoamento. Não tive conhecimento no paddock ou no convívio pós corrida de qualquer situação desagradável (despistes, batidelas, etc) devido à chuva, o que só demonstra as condições do kartódromo, e a diferença de qualidade entre as duas corridas.
Como correu a largada e a primeira volta?Tal como disse, consegui uma posição na qualificação muito boa pois colocou-me no lado interior das primeiras curvas. Foi exactamente aqui que consegui ascender ao 4º lugar para na volta seguinte subir momentaneamente ao 3º posto. Posicao que conseguiria manter por muito tempo...
Fez a 4ª volta mais rápida da corrida, só atrás do "Trio Maravilha" que ocupou as três primeiras posições dos treinos e que fez também as melhores voltas em corrida. Teria andamento para mais?Procuro excelência na condução e notei que tinha andamento para rodar entre os experts (que acabaram por vencer) e o restante pelotão que foi tendo deslizes. Acabei por me juntar a estes, pelos meus próprios erros. Podemos notar que a 1ª metade da corrida rodei nos 1:19s / 1:20s, enquanto que na 2ª metade da corrida consegui andar a bom ritmo nos 1:17s, sem cometer muitas falhas. Com a última volta a ser feita nos 1:16s, penso que poderia ter feito melhor sem dúvida!
Como avalia as condições de visibilidade, ao longo da corrida?Visibilidade muito diminuta. Houve momentos da corrida em que me guiava unicamente pelos extremos da pista; outros momentos houve em que limpar a viseira de nada ajudava. Desagradável era mesmo quando corríamos atrás de alguém, sendo quase obrigatório desviarmo-nos por forma a evitar os rasgos de água e assim aumentar a (pouca) visibilidade.
É decepcionante, para a KXT, começar o ano no 3º lugar do campeonato de Equipas?Está provado que a regularidade é essencial no Troféu Pedro Chaves! Nas condições em que a prova decorreu, acabou por ser importante obter estes pontos para o campeonato.
O Mário fez uma corrida muito forte no Bombarral, em 2009. Será que é no regresso à pista do Oeste que teremos a sua primeira vitória?Espero por esse dia [da primeira vitória], mas quando, como, e onde… é surpresa. Até para mim!
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