domingo, 19 de julho de 2009

VII GP - entrevista com Reinold Vrielink

Qual a sua opinião geral da corrida? Em particular, como avalia a luta dos cinco pilotos do “segundo pelotão”?
Pareceu-me uma corrida bastante competitiva, num traçado interessante em que os tempos por volta do segundo pelotão foram sempre idênticos. A corrida iria sempre ser uma prova de regularidade. O segundo pelotão é composto por pilotos de grande qualidade. A grande desilusão acabou por ser o campeão em título que me pareceu completamente fora desta corrida.


Como reagiu à largada e à primeira volta?
Infelizmente o pião logo na 1a volta deitou tudo a perder (erro de rookie). Depois foi recuperar de antepenúltimo para 8º em 5 voltas. Nessa altura, embora a diferença fosse curta, teria forçosamente que andar muito mais depressa que os pilotos que se encontravam à minha frente.


Onde estará a diferença entre o “segundo pelotão” e os “Silva Brawn”?
Os Silva Brawn beneficiaram da luta entre os pilotos do segundo pelotão para ganharem vantagem. A diferença de andamento não foi assim tão grande. O segundo pelotão perdeu demasiado tempo na luta de posições. Penso que eu poderia ter acompanhado os Silva Brawn não fosse o pião. Tendo feito a volta mais rápida da corrida, penso que tinha legitimidade para competir com o duo da frente.


Há 3 corridas consecutivas que está afastado do pódio. Baixa de forma ou a qualidade do pelotão do Troféu Pedro Chaves aumentou?
A competitividade aumentou, o que só favorece este Troféu. Isso só me dá mais força e motivação para as próximas provas. Penso que nesta última corrida evoluí bastante e na próxima prova tentarei voltar ao podium.


A 11 pontos do líder, ainda há esperanças para o campeonato?
Sim, ainda existem muitas provas para disputar. O facto de haver tanta competitividade deixa tudo em aberto. Repare-se no campeão em título, ganhou uma prova e na seguinte conseguiu apenas um 9º lugar. Tudo farei para encurtar a distância.

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