sexta-feira, 8 de fevereiro de 2013

XXVII GP - entrevista c/ Rujorian

Rui "Rujorian" Silva

Qual a sua opinião geral da corrida?
Bastante positiva. Foi interessante em termos de luta com outros pilotos e adivinho dificuldades futuras pois a competitividade é grande e pelo que percebi faltaram alguns dos pilotos principais.
Em diversos troféus onde já corri anteriormente, dava-se 1 ponto adicional ao piloto da Pole e também 1 ponto adicional ao da volta mais rápida (VMR). Pelo que percebi, no TPC isso não se faz, de qualquer forma fica aqui a sugestão.
Apesar das lutas em que me envolvi terem sido todas corretas, duras, mas leais, soube no fim da corrida que um dos pilotos mais atrasados tinha desistido porque, ao que parece, teve “encontros imediatos” não muito agradáveis.
Isto é mais vulgar do que se pensa e em todos os troféus e corridas em que participei sempre aconteceram queixas deste tipo.
De qualquer forma, é algo sobre o qual devemos refletir. Afinal andamos nisto por divertimento e não para nos andarmos a chatear uns aos outros. O sucesso de um troféu passa pelo bem estar e camaradagem que existe entre os pilotos independentemente das rivalidades saudáveis que possam existir. Por isso apelo a um maior desportivismo em pista para que todos possamos dar por bem empregue a ida a uma corrida do TPC.


Como reagiu à largada e à primeira volta?


O meu kart não tinha uma boa saída e isso refletiu-se logo na largada. De 2º, em meia dúzia de metros passei imediatamente para 6º, o que me deixou um pouco surpreendido. Consegui reagir bem e paulatinamente ir buscar os lugares da frente, à exceção do Paulo Figueiredo que não só estava mais rápido como aproveitou muito bem a luta pelo 2º lugar, que durou várias voltas, para conquistar uma distância confortável e não ser minimamente incomodado até ao fim.


O Troféu Pedro Chaves é hoje uma plataforma de karting amador muito variada, que reúne desde pilotos estreantes na disciplina até pilotos com décadas de experiência. Além disso, e lamentavelmente, o Blog do Troféu tem poucos recursos e não consegue fazer perguntas individualizadas. Por isso, pedimos que nos fale um pouco da sua experiência prévia e do seu percurso até chegar aqui. (Esta pergunta é igualmente válida para o sr. João Rodrigues, que ia partindo o pescoço da primeira vez que se sentou num kart.)
A minha experiência começa por volta dos 6 anos, altura em que pela primeira vez comecei a andar de kart. No entanto, só por puro lazer e pontualmente continuei a andar. Mais tarde fui convidado para um troféu e comecei aí a minha presença regular, acabando por participar em alguns troféus e provas, incluindo várias de 24H, 12H, etc.
Desde há muitos anos que tenho um kart de competição Intrepid Rotax Max, a 2 tempos e 125cc.



imagem publicada neste post
Acha que ir esperar o Cristiano Ronaldo à porta de um hotel para lhe gritar "Messi" aos ouvidos é uma boa forma de passar o tempo?
Eu preferia que o Ronaldo aparecesse numa prova do TPC para competir connosco (sabiam que ele é um aficionado do karting?). Sempre havia a oportunidade de lhe mostrarmos que somos “melhores” que ele!







Quais as suas perspectivas para a próxima corrida e para o campeonato?
Com a vinda dos pilotos que não estiveram presentes no Carregado, penso que o nível de dificuldade irá aumentar. Considerando ainda que neste desporto o fator máquina é de importância vital, será sempre uma incógnita o resultado final, mas ainda assim espero obter uma boa classificação, mas acima de tudo divertir-me!

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