segunda-feira, 5 de março de 2012

XXII GP - entrevista c/ Filipe Fonseca

Filipe Fonseca na frente de T. Ferreira (foto João Serralheiro)
Qual a sua opinião geral da corrida, em especial sobre o piso molhado?

Foi a primeira corrida da época para a Crashtest e vinhamos com entusiasmo a mais para um piso tão escorregadio. Cometemos erros atrás de erros e pior do que ter chovido, foi ter chovido pouco e ser a primeira precipitação depois do longo período de seca severa que tem assombrado o país, pois haviam zonas em que aquilo brilhava e escorregava demais para ser só água.


Já tinha corrido na variante D do kartódromo de Leiria?


 

Não. Mas é uma experiência a repetir sobretudo sem chuva, coisa que, dada a tradição, não acontecerá num troféu TPC. .


Acha que se poderia ter aplicado a Lei de Jogo que manda, em caso de dúvida na marcação de um fora de jogo, beneficiar a equipa atacante?

Sim, o Reynold estava claramente fora de jogo, mas o que é triste é não ter sido possivel mandá-lo fora da pista sob a desculpa daquilo estar escorregadio.


Como reagiu aos treinos, à largada, e à primeira volta?

Os treinos nem correram mal, mas, com a pista naquele estado, não era preciso ser dotado de poderes divinatórios para antecipar a grossa defectação que iria ocorrer no final da 2.º curva.


Consegue explicar porque motivo o dr. Isaltino Morais e o sr. Carlos Cruz, que já foram dados como culpados mais que uma vez e esgotaram os recursos todos, não foram já agarrados pelo colarinho?

Certamente porque ainda se aguarda pela contribuição dos mesmos para o capacete do Ismael. Se tal não acontecer em tempo útil, antevejo um final muito triste para aquelas almas, que pode mesmo passar por ter de receber os e-mails lamechas da organização do TPC. Espera, eu disse lamechas?


Quais as suas perspectivas, e da sua equipa, para a próxima corrida e para o campeonato?

Correr mais vezes e mais depressa, sermos mais consistentes nos tempos para esbater a margem minima dos melhores tempos dos adversários próximos. De resto, é fazermos nosso melhor, de forma descomprometida, mesmo que a imprensa continue a levar ao colo os favoritos ao título.

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