quarta-feira, 26 de março de 2008

III GP - entrevista c/ Reinold Vrielink

Contra o habitual, a entrevista do 2º classificado vem antes da do 3º. Reinold Vrielink em entrevista ao Blog do Troféu Pedro Chaves.

1 – Qual a sua opinião geral da corrida?
Foi de facto uma pena não ter chovido. As expectativas eram muitas antes da corrida. Infelizmente o tal s. Pedro não atendeu ao nosso pedido e a corrida acabou por ser algo monótona.

2 – O 4º lugar nos treinos terá comprometido as suas aspirações?
De forma alguma... Há que dar grande mérito ao João pela qualidade da sua prova.
Não era minha intenção ficar na pole, precisamente para testar uma largada no meio do pelotão e ver se me conseguia desembaraçar dos pilotos que eventualmente se encontrassem à minha frente.

3 – Como reagiu à largada e à primeira volta?


É uma pena que o Daniel tenha quilos a mais... foi muito fácil concretizar a ascensão a um lugar no podium. Mais dificil foi ultrapassar o Ismael.

4 – Como foi a luta com I. Paulino?
Já dizia o outro... Interexantissima. É um facto que a luta impediu qualquer um de nós de ambicionar o 1º lugar, mas valeu bem a pena. O Ismael é um grande piloto e a nossa luta durou uma mão cheia de voltas. Era impossivel tentar uma ultrapassagem pois o Ismael travava tarde. Mesmo eu travando mais cedo para sair da curva com mais velocidade não permitia a ultrapassagem.
A minha ultrapassagem ao Ismael foi o momento alto da corrida. Para todos aqueles que não tiveram oportunidade de ver as imagens, a acção começou na curva 1, em que me meto por dentro para sair por fora. O Ismael para nao perder a posição acelerou a fundo por fora da pista. Mantivemo-nos lado a lado até à saida da curva 4, onde por fim garanti o segundo lugar.

5 – J. Rodrigues liderou com alguma segurança. Pensou que poderia alcançá-los nas últimas voltas?
Não. A distância era muita. Só um desastre o tiraria da liderança.

6 – Acha que a chuva poderia ter ajudado ou prejudicado a corrida?
É muito complicado fazer essa avaliação. Dependeria sempre da forma como os concorrentes se adaptassem às condições. Nessa situação, penso que quem tiver mais "tomates", ganha vantagem. Quando chover, podemos tirar a prova dos nove.

7 – A luta pelo título reduziu-se a dois contendores. Quais as suas perspectivas para o campeonato?
Efectivamente terei de ganhar a próxima prova para ter aspirações ao título. A pressão está do meu lado. Se nenhum dos outros concorrentes se intrometer na discussão da próxima corrida só me resta ganhar. Espero o Ismael e o Michael mais fortes, e eventualmente algum outsider também será bem vindo.

8 – Acha que ter dado o nome de Jos Verstappen à organização terá dado azar?
Quer queiram quer não, Jos Verstappen é uma referência do automobilismo dos Países Baixos. Eventualmente na próxima corrida adoptarei o nome de Peter van Merksteijn.
(N. da F.: nomes como Jan Lammers ou Bleekemolen também não ficariam mal.)

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