segunda-feira, 20 de maio de 2013

XXIX GP - entrevista c/ Rui "Rujorian" Silva

Rujorian (foto KXT)
Qual a sua opinião geral da corrida?
Sinceramente esperava melhor resultado mas, ainda nos treinos, percebi que isso seria muito difícil. E o oitavo lugar na grelha comprova precisamente esse receio.
O kart acelerava cedo e tinha boa velocidade mas não tinha frente o que dificultava todas as inserções em curva. Num traçado sinuoso como o Campera isso torna-se muito penalizador.
Após a largada, aproveitei a confusão da primeira curva para ganhar 3 lugares e pouco depois mais um. Tinha agora o 4º lugar e os 3 primeiros, 20 metros à minha frente.
Aos poucos aproximei-me do Mário Alemão que entretanto tinha perdido o contato com os dois primeiros. Tivemos então uma luta até final bem emotiva, muito correta, sem toques e com respeito mútuo. Assim vale a pena!
O Mário estava mais rápido mas aproveitei melhor as dobragens para lhe tirar o 3º lugar e conseguir assim o 3º pódio consecutivo.


Acha que o lastro teve influência no resultado?


A diferença de rendimento e eficácia dos karts é muito mais influenciadora do que a lastragem, se bem que em diferenças de peso grandes, obviamente se faça sentir alguma influência.


Acha que o dr. Gaspar das Finanças está a ficar com olheiras demasiado fundas?
Gaspar, Gaspar… esse nome não me é estranho!


O próximo GP é na Batalha. O que acha deste circuito e quais as suas perspectivas e da sua equipa?Sempre gostei muito da Batalha e considero o traçado mais técnico do campeonato.
Depois de um afastamento de 2 anos das pistas, este regresso ainda está longe da performance de “outros tempos”. Nesse aspeto a Maria João sentiu muito mais a paragem. Ainda por cima, logo na primeira prova sentiu-se mal e teve um despiste à conta disso o que lhe induziu algum receio e lhe tem tirado a competitividade que sei que ela tem. Espero que aos poucos ela se liberte desse “trauma” e volte a ser competitiva.

Sem comentários: