quarta-feira, 17 de outubro de 2012

XXVI GP - entrevista c/ P. Ribeiro

P. Ribeiro (Foto NDML)

Qual a sua opinião geral da corrida?
Foi uma corrida excelente e uma corrida péssima... Tenho que explicar isto... É que eu gosto de corridas em que haja competição, com muita garra e muito disputadas. E esta corrida acabou por ser, para mim, um grande combate... Ao ficar preso no meio do pelotão vi-me envolvido em acesas lutas pelas posições intermédias e por mais que uma vez sofri embates como já pensava que não havia no TPC... Resultado: depois de um desses embates, fiquei na 14 ou 15ª posição... Depois, foi recuperar posições, uma a uma, até terminar na 10ª posição. Esta foi a parte "boa". A recuperação. A parte má foi não ter conseguido atingir os meus objectivos em termos de campeonato de equipas e de pilotos... De resto,foi uma excelente prova, passadas as voltas iniciais, houve luta na frente do pelotão, no meio e no fim! Juro que gostava de assistir às nossas provas, gostava de ouvir os comentários da assistência! E é impressão minha ou já há muita gente a assistir?


Como reagiu à largada e às primeiras voltas? 
Foi complicado... Na quarta linha e no exterior foi muito complicado... Nas primeiras voltas levei pancada de toda a forma e feitio e não fiquei fora de prova por acaso. Cheguei a fazer um troço de todo-o-terreno e a analisar a altura do piso dos pneus de protecção dos rails... Depois, a minha corrida foi outra...


Como avalia a sua posição e da sua equipa no campeonato?



O meu décimo lugar  na prova foi resultado de um pião... à partida, sem ajudas, teria condições para terminar na entre a 8ª e a 6ª posição. No campeonato, terminar na quinta posição foi uma decepção mas as diferenças eram mínimas antes da prova e estava tudo em aberto. É a competição. Quanto à equipa, terminar na segunda posição acaba por ser justo e o resultado de resultados muito abaixo das nossas possibilidades. A nossa rival KXT foi sempre melhor e mais regular. É justa e merecida a vitória.


Alguns pilotos queixaram-se de dores de costas no dia seguinte à corrida. Como estão as suas cruzes?
Bastante amarrotadas... Três pancadas fortes deixam marca, posso assegurar... Mas nada que não se aguente e passe em dois dias...


Quais as perspectivas para 2013, independentemente do que disserem as senhoras Lagarde e Merkel, e daquele senhor cabeçudo e careca que vem sempre a Lisboa?
Contamos participar em todas as provas previstas para 2013. Se falharmos alguma será por compromissos profissionais, de resto, vamos estar em todas e lutar até ao fim! E se quiserem "apertar" alguém, sugiro que convidem as senhoras citadas e lhes dêem uns "amassos"! Antes a elas que a mim! Até 2013!

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