quarta-feira, 21 de novembro de 2007

II GP - entrevista c/ Reinold Vrielink

(não foi possível entrevistar os 4º e 3º classificados, Rui Borges e Michael Augusto.)

1 - qual a sua opinião geral da corrida?

Penso que a organização tentou tornar a corrida mais interessante ao fazer uma largada inversa, todavia logo após as primeiras curvas já os mais rápidos estavam na frente. Infelizmente as condições da pista não estavam muito favoráveis para os mais rápidos. Pessoalmente penso que o óleo que se encontrava na pista na travagem para a curva 3 foi uma manobra orquestrada pela organização no sentido de me penalizar, dai os 3 piões na mesma curva. Essa manobra deu-me forca para continuar a lutar, sempre na raça, a tentar chegar ao piloto que se encontrava imediatamente a minha frente. 


2 - Como reagiu à largada e à primeira volta?
A largada beneficiou-me bastante apesar de partir da última posição, devido a inexperiência de alguns pilotos que ficaram praticamente parados. Aproveitei para ir por fora e assim à entrada da curva 3 já me encontrava no 3o lugar. Sabia que essa curva poderia causar muitos problemas devido a travagem forte de todos, por isso optei por fazê-la suavemente. Isso não impediu alguém, no entanto, de bater na traseira do meu kart, mas estava por dentro, o que permitiu manter a posição e a partir daí fazer a minha corrida. 


3 - O que correu mal em relação à primeira corrida?
Como já disse, foi o óleo no asfalto à entrada da curva, definitivamente uma manobra de sabotagem. Apesar deste percalço, a fiabilidade estava lá e o segundo lugar acaba por saber a pouco, pois era visivelmente mais rápido que o primeiro.

4- Está na liderança do campeonato, com 2 pontos de vantagem sobre J. Rodrigues. Quais as perspectivas para o campeonato?
Seria agradável se a organização escalonasse definitivamente todas as corridas. Até agora parece-me que tenho todas as possibilidades de conquistar o campeonato. A pressão está sobre os restantes corredores. São eles que correm em casa. Do meu lado sinto apenas pressão no sentido de que todos me querem derrotar. É presumível que os portugueses venham a enveredar por tácticas de menor fair-play, pelo que espero que a organização esteja atenta no sentido de verificar a existência de manobras que eventualmente ponham em risco as minhas corridas.

1 comentário:

Ismael disse...

"Do meu lado sinto apenas pressão no sentido de que todos me querem derrotar. É presumível que os portugueses venham a enveredar por tácticas de menor fair-play, pelo que espero que a organização esteja atenta no sentido de verificar a existência de manobras que eventualmente ponham em risco as minhas corridas."

Por outro lado, a longa vivência do Reinold entre portugueses permitiu-lhe já assimilar algumas das nossas características: pressiona o árbitro, faz-se de vítima, insinua sem quais provas, etc. Deves andar a ver muito futebol. Muito Scolari, talvez, ou muito Vieira.