domingo, 16 de novembro de 2014

Paulo Figueiredo: "Posso dizer que este 7º lugar me soube a pouco"




TPC - Nesta prova partiu de 6º na grelha e terminou a prova no 6º lugar! Regularidade ou lastro a mais? Ou está a poupar as vértebras? Foi uma prova controladinha para pontuar para a Vírus Kart? A sua equipa podia ter vencido o Troféu de Equipas se tivesse alinhado na Batalha...


Paulo Figueiredo - Leiria, é, para mim, um circuito de "mala-pata". Qualquer dos traçados possíveis, é muito técnico e castigador para o corpo, quando o kart não é voador. Em resumo, é muito cansativo para "cotas"... hehehehe... 






O 6º lugar, foi o melhor que consegui, mas completamente despreocupado, seja pelas vértebras (felizmente), seja pela classificação. É um circuito onde nunca elevo a fasquia de resultados, pois são completamente imprevisíveis para mim. Sobre o troféu de equipas... há que falhar provas para dar lugar a outros... hehehehehe (só na brincadeira, ok?!!!)

TPC - Como lhe correram os treinos? Como se sentiu no circuito? Desta vez não lhe calhou um caracol, ou calhou?



PF - Respondi quase tudo na primeira pergunta. Só falta acrescentar que o caracol até era potente para "arrastar" os meus mais de 85Kgs e que os treinos foram completamente descontraídos.

TPC - Qual a sua visão da prova? Acha que poderia ter feito melhor? Terminou com o Luís Tereso a um segundo e deixou Alemão afastar-se. Táctica? Como foi a prova para si?



PF - Poder podia, mas não era a mesma coisa! :) (hoje sinto-me divertido.... hehehehe) Na impossibilidade de acompanhar o Mário, só me preocupei com o Luís numa tentativa mais "musculada" de me ganhar a posição ainda durante a primeira volta.

TPC - Com uma equipa a terminar na 2ª posição do Troféu de Equipas, um 7º lugar e uma colega de equipa que teima em ficar à sua frente, como vai ser a sua vida na Vírus Kart? Acha que o seu lugar está em risco? Não tem receio que alguma equipa - como o Real Madrid - lhe "roube" a sua pupila? Como vai ser em 2015? Quais são as suas expectativas, o que acha que vai ser a próxima temporada?



PF - A competição de lazer é mesmo assim... tão depressa estamos no alto como o contrário. Posso dizer que este 7º lugar me soube a pouco e que o 2º lugar da equipa se deve precisamente aos resultados da Bea... mesmo com falta a duas provas, esteve sempre em boa forma nas presenças.

Se houver propostas g€n€rosas com vista a um "roubo" da Bea como piloto, confesso que é um €norm€ alívio para o pa(i)trocinio... só não sei se poderá ser considerado exploração infantil... ahahahaha (hoje estou mesmo demais)!

2015 ainda é uma incógnita. Gostei de participar e de tentar ajudar a que este grupo se consolidasse, e até (acho) visse o karting de lazer de uma forma diferente. Se alinhar, será como habitualmente, com todo o prazer, pois tem saudáveis valores de camaradagem.


TPC - Como comenta os rumores de lastragem e mais provas em 2015?



O karting de lazer deveria ser mesmo isso, lazer e diversão. Mas quando existe uma tabela de classificações, medalhas, troféus de participação e cerimónias de entrega de prémios, o equilíbrio deve ser sempre considerado. Ora, como não podemos equilibrar o desempenho dos potentes karts onde nos divertimos, temos como alternativa, no mínimo, um peso que permita limitar as grandes diferenças (já que as pequenas são impossíveis). Portanto, a adopção de um peso mínimo é indispensável para salientar os dotes de condução de todos os participantes.

Quanto a mais provas, pelo que fui percebendo da filosofia dos diversos participantes, penso que seja desnecessário. Vai "encarecer" e dificultar a participação, e até, talvez, desmotivar eventuais participações. Actualmente, e ao contrário dos anos de ouro do karting amador, são muitos os kartódromos que organizam provas de resistência próprias (3, 6 e até 12 horas), que são excelentes para confraternizar entre todos.

Senão, reparem: vamos para um corrida de meia-hora, chegamos, cumprimentamos todos, sentamo-nos no kart, fazemos o que temos a fazer e em menos de nada, estamos todos a sair do kartódromo.
Numa corrida de resistência, só está um piloto de cada vez em pista, permitindo a todos os restantes, um convívio salutar inter-equipa e até entre os pilotos conhecidos de outras equipas. Acho que consegui transmitir este sentimento durante a cerimónia de entrega de prémios, mas não queria de a deixar aqui expressa.

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