segunda-feira, 11 de julho de 2011

XVIII GP - entrevista c/ Filipe Fonseca

Filipe Fonseca (foto by João Serralheiro)
Qual a sua opinião geral da corrida? Como lidou com o calor?
R: A corrida foi extremamente competitiva. Olhando para os resultados do Carregado, facilmente se constata que, quer nos treinos quer na corrida, do 3.º lugar até ao 10.º andou tudo no mesmo minuto. Esta situação é motivadora para se tentar fazer melhor da próxima vez para quebrar a barreira daquele "bloco" . O calor e a consequente desidratação foram os piores adversários no traçado. Cheguei a sentir-me indisposto e com vontade de deitar tudo cá para fora no primeiro terço da corrida, e pelos vistos não fui o único.


Foi a primeira vez que correu no Carregado? O que acha do traçado? Dá para ultrapassar?
R: Foi a segunda vez que corri no Campera, e confesso que desta vez fiquei com melhor impressão do que na primeira. Embora curta, a pista requer alguma atenção especial em alguns pontos onde se podem perder precisosos segundos. A ultrapassagem não se faz tão confortavelmente como em outros traçados, mas também não é nada do outro mundo.




Como reagiu à largada e à primeira volta?
R: Consegui arrancar bem e encostar-me ao pelotão da frente, mas levantei o pé para não me embrulhar na segunda curva que prometia gerar o caos atenta a proximidade dos pilotos em pista. No entanto, tal não veio a acontecer e perdi alguma distância.


Como geriu o esforço nas últimas voltas?
R: Com muito esforço! Pela primeira vez desejei muito que uma corrida acabasse mais cedo do que o previsto.


Quais as perspectivas para o resto do campeonato?
R: Fazê-lo até ao fim!


E a sua equipa, até onde poderá chegar?
R: O Daniel está com muito bom ritmo e em boas condições para conseguir um bom resultado para ele e para os CrashTest Dummies. O meu papel é não atrapalhar muito esse objectivo e ajudar o máximo que puder.

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