quarta-feira, 29 de dezembro de 2010

E se a troca de pilotos fosse proibida?

A KXT mostrou algum desconforto com a possibilidade de troca de pilotos durante o campeonato, argumentando que foi a única das equipas da frente que não fez trocas e que foi prejudicada com isso, apesar - claro - da total legalidade dos procedimentos dos seus rivais.

Especulemos, então. E se não fosse permitido trocar de pilotos em 2010?


Os 2 pilotos da BF Team - T. Ferreira e L. Bajouco - somaram 82 + 61 = 143 pontos.


Os 2 pilotos da KXT - J. Rodrigues e M. Alemão - somaram 81 + 62 = 143 pontos! Com efeito, sem os 14 pontos obtidos pelo substituto F. Godinho em Fátima, e dado que a KXT obteve 1 vitória e a BF 0 vitórias, a KXT teria sido campeã!....

Ou será que não?


Apesar de ser conhecido que R. Morgado era o piloto titular da RR Sauber, a sua participação na equipa seria impossível depois da 1ª participação de P. Ferraz. Ora, os 2 pilotos iniciais da RR Sauber - R. Vrielink e P. Ferraz - somaram 95 + 54 = 149 pontos!


Ou seja, o campeonato de equipas ficaria assim:

RR Sauber, 149
KXT, 143
BF Team, 143


Este exercício é meramente especulativo. Na verdade, a BF Team merece plenamente o seu título, pois foi a equipa que melhor conjugou a gestão dos pilotos e dos contratos com a eficácia em pista: por um lado, porque a RR Sauber "deixou cair" Ferraz e os 37 pontos que conquistou depois da saída da equipa; depois, porque a BF esteve 3 vezes no pódio, enquanto a KXT apenas 1 vez.

Nota ainda para a Acceleron, que teria apenas - P. Ribeiro e J. Figueiredo - 60 + 7 = 67 pontos, caindo para o 6º lugar atrás da C-Sport.

Em todo o caso, talvez ganhe força a ideia de limitar ou dificultar a substituição de pilotos. Cabe a palavra à Organização!

1 comentário:

Paulo "MacQueen" disse...

Já é difícil garantir a presença regular dos membros das equipas, quanto mais se entrarmos com limitações ou proibições...

Agora, é verdade que as equipas, deveriam, para pontuar, cumprir dois requisitos essenciais:

1 - participar em, pelo menos, 50% das provas do TPC;
2 - pagar uma inscrição de 5 euros por cada piloto que inscrever no TPC;

Este dinheiro serviria, por exemplo, para comprar uma mini-câmara de vídeo para o TPC e que seria colocada por sorteio durante as corridas.