Francisco
Ferreira, da Boralá, impôs-se claramente na pista ribatejana ao rubricar
uma exibição de primeira categoria impondo-se claramente a todos os
opositores. A sua primeira vitória no TPC foi acompanhada ainda da
conquista da "pole-position" e da obtenção da Volta mais Rápida,
curiosamente na última volta da prova.
A prova disputou-se com bom tempo e uma temperatura elevada
que provocou vários "sobreaquecimentos" a diversos pilotos. Nos treinos
as posições ficaram bem definidas entre os três primeiros, Ferreira,
Correia e Hilgers. Saliente-se a feliz troca de kart executada por
Ferreira que, depois de ter partido com um kart avariado, saíu das boxes
para ganhar a pole. Apenas Ferreira ficou no segundo 47,
seguindo-se-lhe nove pilotos no segundo 48 e sete no segundo 49. Apenas
2,1 segundos separavam o 1º e o 17º dos pilotos em pista.
Estreita, curta e sinuosa, a pista do Carregado é complicada
para as ultrapassagens e o arranque torna-se crucial. Esta prova não foi
excepção e, se no ano transacto se assistiu a um arranque rápido e
compacto, em 2014 este conceito foi levado ao extremo e quase ao limite
do aceitável. O pelotão chegou à primeira curva do circuito em formação
compacta que, em certos pontos, chegou a quatro carros lado a lado,
apoiados uns nos outros. Por um lado, ainda bem que o TPC corre com
"safe guards" ou a coisa teria sido perigosa. Mas com mais empurrão ou
menos empurrão, as primeiras voltas correram razoavelmente bem, sem
problemas de maior, apenas alguns cotovelos a mais. A prova
desenrolar-se-ia rápida e sem problemas.
Ao longo dos 30 minutos de prova a luta pela vitória entre
Ferreira e Correia foi épica. Hilgers ainda se intrometeu mas, no final,
descolou ligeiramente e terminou em terceiro lugar a uma distância
segura do clã Figueiredo. Bea fez uma excelente prova e afirmou-se bem
na fase inicial da prova e Paulo Figueiredo, depois de perder muitas
posições na molhada inicial, recuperou, com autoridade, até uma posição
mais consentânea com o seu desempenho, tendo terminado na quinta
posição, já distanciado de Mário Oliveira e Costa e Luís Tereso que mantiveram um
duelo muito interessante até ao final da prova depois de ultrapassarem
Alemão e Ribeiro, eles também em permanente luta durante a maior parte
da prova.
Manuel Guerra não foi desta feita muito feliz e terminou na
décima posição à frente de Fernando Borges e Pedro Caetano este sim um
piloto que perdeu a sua excelente posição obtida nos treinos e desceu
muito na classificação, terminando num imerecido 12º lugar, a uma volta
do vencedor. Logo atrás, um grupo composto por Canteiro, Araújo, Gonçalo
e Ferraz fecharam o pelotão enquanto Nuno Ribeiro ficava pelas boxes
com um grave problema de "sobreaquecimento"... pessoal. Não é fácil
resistir a 30 minutos de prova sob o sol do Ribatejo.
Boralá consolida liderança entre as equipas
A
Boralá foi a grande vencedora entre as equipas graças aos excelentes
resultados dos seus pilotos e consolidou a sua liderança do Campeonato
de Equipas.
Em segundo lugar está a Jotapê Karting, a 20 pontos de distância.
Será difícil desalojar a Boralá da liderança mas Paulo Correia e
Canteiro ainda têm três provas para ganhar pontos à Boralá.
A
Vírus Kart 1, após a sua ausência na Batalha, ascendeu à 3ª posição com
um ponto de vantagem sobre a Acceleron Motorsport e Kart2Go 1, ambas
com 70 pontos. Prevê-se uma luta renhida pela terceira posição entre
estas três equipas nas três últimas provas do Troféu...
Com mais uma ausência de Ruben Durão e reduzida à prestação
de Mário Alemão, a KXT afunda-se na classificação e cai para 6º lugar
embora a uma distância segura das Kart2Go2 e Vírus Kart 2, ambas com 32
pontos.
A 150 SARIP, mais uma vez não esteve presente e a nova equipa
do TPC, a JN Racing Team marcou os seus primeiros pontos e
junta-se à galeria de equipas do Troféu Pedro Chaves.
A próxima prova disputa-se a 7 de Junho, em Almeirim, no Kartódromo de Nª Senhora da Conceição, às 16 horas.
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