segunda-feira, 10 de janeiro de 2011

Porque devemos incluir circuitos estreitos

Hungaroring,, versão 1989-2002
No blog "bandeiraverde": À primeira vista, o traçado é uma bela duma bosta. Lento, travado, cansativo e sem pontos de ultrapassagem. Para acompanhar corridas como um espectador domingueiro, é a pior coisa do mundo.
(...)
"Mas não vamos analisar só pela ótica do torcedor. Hungaroring é único. É um dos traçados mais sinuosos que eu tenho conhecimento, se não o mais. O traçado analisado, utilizado entre 1989 e 2002 e que tem extensão de 3,968 km, tem apenas uma reta de verdade, a dos boxes. O restante do circuito é composto por retas muito pequenas e curvas, muitas curvas. Não me refiro a cotovelos, mas curvas de verdade, de formato circular e angulação minimamente considerável. Além disso, o asfalto é muito abrasivo, o que destrói os pneus. Some isso com a sujeira formada pela falta de uso do circuito e temos uma persistente falta de aderência.


Como se percebe, o piloto deve ter um carro com muito downforce para fazer curvas. Além disso, devido ao calor típico do verão húngaro e ao esforço exigido pelo excesso de curvas, o piloto deve estar em ótima forma física para suportar uma corrida inteira nessa pista. Além disso, com as zebras muito altas nas chicanes, o piloto deve conduzir agressivamente, jogando o carro por cima delas. Velocidade pura não é o que importa por aqui, mas sim técnica, preparo físico e paciência, muita paciência."
(Completo aqui)


Ou seja, é um tipo de desafio diferente e que também deve fazer de um campeonato o mais variado e exigente possível.

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