Qual a sua opinião geral da corrida?
Mais uma corrida extremamente competitiva, o que é bom para o Troféu. Infelizmente, não foi o que esperava pois parti na 1ª linha da grelha da partida e tal como aconteceu no ano anterior, cai para os últimos lugares. Tenho as melhores experiências neste kartódromo, mas também as piores…
Como reagiu ao aguaceiro que caiu durante os treinos?
Nada que já não nos vamos habituando [aguaceiros nas provas]… mas obrigou a estudar a pista por nunca ter corrido neste kartódromo nessas condições.
Percebeu que a pista estava a secar rapidamente?
Percebi que poderia secar, mas não era de uma forma uniforme ao longo do traçado. Felizmente que secou!
Esta foi a sua melhor qualificação de sempre – mesmo sem ter conseguido melhorar na última volta, como fizeram quase todos os pilotos. O que aconteceu na sua última volta? Acha que poderia ter feito a pole position?
Não havia motivos para arriscar em condições diversas ao longo da pista (ora seco, ora molhado), quando tinha apostado tudo logo no inicio que foi o que valeu a 2ª volta mais rápida. Talvez se tivesse tido a pista seca por mais tempo, a pole position fosse minha. Ainda assim, tenho que dar o mérito ao meu colega João Rodrigues pois conseguiu ter a pole position nas ditas condições diversas.
Como reagiu à largada e à primeira volta?
Largada sempre rápida mas com cautela pela “avalanche” que vinha atrás. A KXT conseguiu andar num bom ritmo e sem problemas desde o arranque e durante a 1ª volta.
Parece que teve um acidente à 6ª volta. Conte-nos o que aconteceu?
Encontrava-me em 7º (se não estou em erro) quando de entre o grupo de 4/5 pilotos que se encontravam à minha frente, o Paulo Ribeiro foge de traseira por subida à escapatória/toque adversário e acaba por ficar atravessado [já apresentado num vídeo]. Como vinha com trajectória alargada e sem tempo para me meter pelo lado interior da pista, ou batia no Paulo ou também eu subia à escapatória. Optando pela escapatória, acabei por não ter muito terreno para me meter de volta à pista e assim fui “pastar” na relva. Fosse pela inclinação da relva, fosse pela relva se encontrar muito crescida (lol), fosse pela demora na ajuda do comissário, acabei por perder mais de 1 minuto antes de conseguir voltar à pista.
Conseguiu atacar, até ao final da corrida?
Nada que já não tivesse acontecido neste mesmo kartódromo na edição anterior do Troféu, depois do meu regresso à pista tive muito espaço livre à minha frente para poder recuperar. Assim foi, até ao 13º lugar.
9º, a 17 pontos da liderança. Vê razões para desistir da luta pelo título, num campeonato tão apertado e com tão pouca diferença entre os contendores? Falta-lhe ainda a primeira vitória, tal como ao líder do campeonato…
É favor não encomendar faixas de campeão pois ainda nem sequer chegámos a meio da edição deste ano. Há inúmeros pilotos capazes de lutar pelo título este ano. Falta de facto a 1ª vitória, mas como se pode ver pela edição deste ano, isso não é sinónimo de liderança.
1 comentário:
Força Mário! Desta vez foi muito azar e a relva molhada. Não pode ser assim sempre. Palmela é no Alentejo, não vai haver água. A não ser a que eu meto...
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