O filho Nelson lembrou ao mundo que está agora a passar um ano que ficámos sem o Eugénio Silva, que entre nós correu por uma equipa que teve um nome provisório e que depois passou a BMG e Albakarting. O percurso dele no karting foi muuito além do TPC; seguramente que nem iríamos merecer uma nota de rodapé se se fizesse uma "biografia." O Eugénio foi o primeiro piloto que o TPC viu desaparecer para sempre.
A nossa experiência com o Eugénio, limitada a este mundo do karting amador e na vertente que o TPC tem vindo a desenvolver, foi enriquecedora. O Eugénio é um "gentleman driver" que contribuiu para aquilo que queremos que o TPC seja: uma competição de homens, que se respeitam uns aos outros e que vivem na pista o prazer de correr e de competir.
O desaparecimento do Eugénio também nos lembra que, no desporto e nas competições, ganhar é importante mas não é tudo. Não se trata de dizer que o importante é participar, pois essa linha de pensamento não se coaduna muito com o automobilismo; mas trata-se de saber como participar, de saber estar e de fazer com que estes momentos a que dedicamos os nossos fins de semana sejam dedicados ao karting, acima de tudo e à parte de tudo o que não tenha a ver com o karting.
Também aqui continuamos a sentir a falta do Eugénio.
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