domingo, 27 de janeiro de 2013

XXIV GP - entrevista c/ Eugénio Silva


Eugénio é o 2º
 Com um semestre de atraso e um pedido de desculpas, aqui fica a entrevista a Eugénio Silva após o XXIV GP (Batalha 1, Junho 2012). O timing perdeu-se, mas a perspectiva do Eugénio sobre esta prova fica bem arquivada nos servidores da Google.


Qual a sua opinião geral da corrida? Já tinha conduzido os novos karts do Euroindy? Qual a sua opinião sobre os mesmos?

No que diz respeito aos treinos, registo com agrado, o "encaixe" no mesmo segundo, de 10 pilotos, demonstrando assim, a elevada competitividade de todos os concorrentes participantes no troféu.
Na corrida, propriamente dita, eu, ao sair da 2ª posição da grelha, talvez por uma normal distração inicial, e também pela partida, desse lugar, ser da parte interior do circuito, vi-me relegado para a 3ª posição, logo após a partida e no decorrer do 1º terço da 1ª volta, fruto da ultrapassagem, penso que por parte do Ruben, que ocupava a 3ª posição da grelha. Posteriormente, consegui recuperar na prova, a posição inicial, 2º, e mais tarde a 1ª posição, embora fosse "sol de pouca dura", uma vez que, o Trincadeiro, não deixando os seus "créditos por mãos alheias", voltou a ocupar, com todo o mérito, fruto de uma ultrapassagem correta, a 1ª posição.
Senti ao longo de toda a prova propriamente dita, que o ritmo imposto por todos os pilotos, era extremamente elevado. Saliento também que, 12 dos 14 pilotos participantes, cumpriram 37 voltas ao traçado, em 30 minutos. A melhor volta na jornada foi obtida na corrida, pelo R. Trincadeiro, com a marca de 48,116.
Relativamente aos novos karts, foi para mim, um primeiro contacto com estas recentes máquinas do Euroindy. Saliento uma das características mais evidentes que verifiquei ( "a frente mais fiável e precisa" ), inspirando uma maior confiança na abordagem à curva ( experiência esta ainda e apenas em piso seco ), no entanto, senti, por esta favorável característica, que a "traseira" se soltava um pouco mais do que o habitual. Na minha opinião, e comparando com os modelos mais antigos, confirmo de uma forma geral o que já tinha sido dito, bastante mais seguros e fáceis de pilotar.


Como se adaptou nos treinos, na largada e na primeira volta?
Praticamente, no primeiro texto desta entrevista, relato a adaptação inicial na largada e também de uma maneira geral, durante toda a corrida.


O que gostaria de destacar, sobre a corrida?
Principalmente e, nunca é demais dizer, a camaradagem, e a excepcional competitividade apresentada por todos.


Consegue explicar como é que o Cristiano Ronaldo passa de miúdo presunçoso, chulo e nabo a herói, de um dia para o outro?
Penso que, na minha opinião, dependeu em primeiro lugar, de todo um esforço e dedicação demonstrados pelo Cristiano, algum talento também sem dúvida, e também aquela pitadinha de sorte, tão importante que é, no início da carreira dos praticantes de todos os desportos.


O TPC vai de férias com 2/3 do campeonato disputados. Quais as suas perspectivas e as da sua equipa para o resto do campeonato?
Relativamente às perspectivas para as derradeiras provas, tenho quase a certeza, que será um final de campeonato deveras empolgante e competitivo, fazendo lembrar, com saudade, os campeonatos de F1 dos passados anos 80/90. Esperávamos no entanto, decorridas que estão 4 jornadas, uma classificação geral mais favorável da equipa Albakarting mas, no início deste campeonato, por motivos de força maior, confrontados com a impossibilidade de participação de outros elementos do grupo, pudemos contar apenas com a prestação de apenas 1 piloto, nas 3 primeiras provas de 2012. Esperamos, no entanto inscrever para as restantes provas, um total de 2 elementos da equipa, em cada uma das jornadas em falta.
Até 22 de Setembro, no Euroindy, Batalha! Saudações desportivas!!!

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