terça-feira, 11 de novembro de 2008

V GP - rntrevista com Íris Pedro


Parabéns por estar associada à conquista do título desta primeira edição do Troféu Pedro Chaves. Qual a sensação?
É indescritível. A sensação de ter um campeão ao meu lado é fantástica.



Qual a sua opinião geral da corrida?
A minha opinião é a mais positiva possível. Excelente mesmo. De tal forma que já tinha inclusive disponibilizado os meus préstimos para o próximo torneio que se proporcionará em meados do próximo ano.
Gostava de ter uma presença mais activa e ‘qui ça’, inovadora neste torneio.



O trabalho da equipa de "boxe" é valioso. Quantos pilotos solicitaram a colaboração?



Foram 6 os pilotos que pediram o nosso auxílio, no entanto não descuramos os restantes e tentamos dar o apoio possível a todos.



Quem está de fora tem outra perspectiva sobre o que acontece na pista. Que acidentes viu e qual a impressão com que ficou?
Devo dizer que soube de vários acidentes no decorrer da prova, no entanto o meu campo visual só permitiu que visse uma das ocorrências. O acidente que presenciei foi o do piloto Paulino. Penso que para quem se encontra no lado de fora, o aparato é muito maior do que para quem sofre na pele a situação em si. Vi pneus a saltar, pó por todo lado e o próprio piloto a ser projectado dentro da viatura. Não é agradável de ver quanto mais não seja pelo susto que eu e os que viram tivemos.



Como comenta o incidente entre Duílio Pedro e João Rodrigues?
Penso que a falta de experiência do piloto Duílio e a já existente por parte de Rodrigues entraram em conflito. No meu ponto de vista não teria acontecido se Duílio tivesse facilitado naquela curva e por outro lado o Rodrigues não estivesse a contar com a experiência inexistente da parte do outro piloto, o incidente não teria acontecido.



Quais as perspectivas para o próximo campeonato?
Estou bastante confiante, o torneio começa a ter presenças assíduas de pilotos vindos de Lisboa e outros pontos do país e todos eles com bastante qualidade. Penso que a evolução começa a ser notória e é claro que nesse sentido, muito temos a agradecer à organização que nos tem proporcionado belos momentos de velocidade cada vez com mais qualidade. O esforço feito começa a dar os seus frutos e é claro que estou ansiosa por mais um torneio, principalmente se aceitarem a minha participação mais activa nestas provas. E obviamente que tenho de fazer referencia a um piloto que me diz imenso, o meu marido Rodrigues, não poderia deixar de esperar a melhor participação possível por parte dele que enquanto piloto me surpreendeu muito pela positiva, demonstrando a sua determinação, coragem e vontade de vencer. Gostaria de voltar a vê-lo subir ao pódio, isso sim é uma emoção, um orgulho e uma adrenalina difícil de explicar.

1 comentário:

Anónimo disse...

Parabens, a entrevista está muito bem conseguida, mesmo não percebendo nada deste desporto,achei que está bem organizada com perguntas e respostas precisas e percebivéis.

F. Pedro